O ENIGMA DO NOSSO SER!

Ao contrário do que muitos pensam ou dizem, em minha opinião, solidão não é estar entre mil pessoas e sentir falta de quem amamos ou queremos bem. Solidão é sim, estar entre amigos, familiares, desconhecidos e multidões e sentir falta de alguém chamado você mesmo!

Pode parecer estranho mas você pode conhecer muito bem todos a sua volta e são conhecer a si próprio, passamos tanto tempo interessados no outro que esquecemos de nós mesmos, julgamos o outro para não pensar em nós mesmos, nossos defeitos, qualidades,virtudes, imperfeições e não mostrarmos quão sujos somos e desumanos somos, vivemos numa sociedade cada vez mais hipócrita e corrompida por sentimentos maus que não nos deixam crescer e auxiliar o outro a crescer junto!

Não podemos amar alguém sem nos amarmos primeiro, compreender alguém sem compreender-nos primeiro ou ajudar alguém sem nos ajudarmos antes. Como podemos julgar alguém por sua cor, costumes ou ações, quem somos para isso? Devemos compreender e julgar a nós antes de tudo. Devemos ser nosso maior inimigo vigiando-nos aos pensamentos, atos e palavras, auxiliarmos os outros si conhecer e de tal forma conhecer os outros.

É fácil amar quem nos é conhecido. Difícil é .lutarmos pela vida de quem está nas guerras, nas drogas, na prostituição, na miséria, nas celas das cadeias, no sertão e tantos lugares sem condições básicas e dignas de vida, nos acostumamos tanto com as estatísticas trágicas nos jornais que já não lutamos para reverter tal situação.
Sabe-se, por exemplo, que na África há o maior índice de aidéticos do mundo, que 1 criança morre por lá em decorrência da fome a cada 3s, e que muitas delas vivem nas ruas com irmãos ou desconhecidos e tem por vezes seus dedos comidos por ratos, então eu te pergunto, de quem é a culpa? Do estado? Da ONU? Sua??? Da crise? Ou seria da falta de amor do ser humano?

O que nos adianta tanta tecnologia a mão se vemos diariamente pessoas morrendo em filas de hospitais? Tanto conhecimento de história, geografia, matemática e teologia se não conseguimos decifrar nossos próprios enigmas?

A eterna sensação de bem ou mal, essa divisão que marca nosso ser, essas vozes chamadas razão e emoção qual desses caminhos devemos seguir?

Não será a hora de traçarmos nossos próprios caminhos?

“Afinal de contas o que nos trouxe até aqui? Medo ou coragem? Talvez nenhum dos dois!"
Armas químicas e poemas – Engenheiros do Hawaii