31 de agosto de 2011

ALHEIA A MIM - GEISE CRUZ

Ando me sentindo estranha, frágil, sensível como uma menina afugentada que busca o colo da mãe. Sensação estranha essa, sem nome, sem razão ou preceitos, algo que nunca vivi ou pude entender hoje ou no outrora.
Vontade de sentir abraço, cheiro, beijo, calor humano, amor fraterno...de me sentir importante, querida, única, protegida e amparada...amada, sentida, mas justo agora que todos resolveram declarar seu amor não sei o que fazer e me debruço em lágrimas a cada olhar, toque, palavra e canção...choro pelo não dito, o sub-entendido, o inexistente mas é um choro estranho, compulsivo, soluçante, incontrolável e irrepreensível, constante e sincero mas ainda assim um choro...
É como uma válvula de escape de mim mesma, do que sou e ouso ser, das consequências de minhas escolhas e constatações, a influência dessas em minha vida e na de quem me cerca...acabo de ouvir o canto dos pássaros, cansei das lágrimas, vou viver minhas escolhas e suas consequências espero que vocês possam fazer o mesmo.

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